segunda-feira, 29 de julho de 2013

Contos do vigário só funcionam quando o vigarista encontra alguém querendo ganho fácil







De tempos em tempos, empresas entram no mecado com propostas encantadoras que prometem milhões de reais, viagens, imóveis e carros de luxo a troco de pouco ou quase nenhum trabalho.
Tudo o que o participante precisa fazer é convidar amigos para o negócio e vender alguns itens mensalmente.
Práticas desse tipo, conhecidas como pirâmides, estão se espalhando.
De fato, a proposta é tentadora. Mas não é curioso que, em um mercado tão lucrativo, bancos –reconhecidamente milionários e rentáveis– efetuem uma série de avaliações de risco antes de conceder empréstimos a qualquer negócio?

Pela teoria das finanças, os bancos estão certos. A relação de risco-retorno sugere que, quanto maior o risco tomado, maior o retorno possível. Mas é importante ter claro que a chance de efetivar esse retorno cai conforme o risco aumenta, e por isso o mercado está repleto de analistas em busca de sua minimização.
No caso dos golpes, o risco proposto é baixíssimo, o esforço, relativamente baixo, e o lucro prometido, enorme. O fato é que essas estruturas insustentáveis acabam causando enormes prejuízos.
Por meios legais, enriquecer sem trabalhar ainda é uma realidade bastante distante, ou quase impossível.
“Quer ficar rico em menos de um ano?” É sempre bom desconfiar quando o ganho do recrutamento é maior que o das vendas do produto.
Esquemas de pirâmides e outros tipos de contos do vigário só funcionam quando o vigarista encontra alguém querendo ganho fácil e aparentemente sem risco. Qualquer proposta de dinheiro fácil é questionável e deve ser vista com muita cautela.

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