terça-feira, 15 de setembro de 2015

As novas descobertas vão acabar com o Modelo Padrão da física



Modelo Padrao lhc
Problemas no paraíso da física subatômica. Novas evidências do maior acelerador de partículas do mundo, o Grande Colisor de Hádrons (LHC), em Genebra, na Suíça, sugerem que certas partículas subatômicas minúsculas chamadas léptons não se comportam conforme o esperado.
Até agora, os dados apenas sugerem esses léptons estranhos. Porém, se mais dados confirmarem o seu comportamento rebelde, essas partículas representariam as primeiras rachaduras no modelo de física reinante para partículas subatômicas, o Modelo Padrão, dizem os pesqui

O modelo reinante

Um modelo único, chamado Modelo Padrão, governa o mundo bizarro das coisa realmente pequenas. Ele determina o comportamento de cada partícula subatômica, desde neutrinos espectrais até o há muito procurado bóson de Higgs (descoberto em 2012), que explica como outras partículas adquirem sua massa. Em centenas de experiências por mais de quatro décadas, os físicos têm confirmado repetidas vezes que o Modelo Padrão é um indicador preciso da realidade.
Mas o Modelo Padrão não fornece o quadro completo de como o universo funciona. Por um lado, os físicos não encontraram ainda uma maneira de conciliar o microcosmo do Modelo Padrão com a teoria da relatividade geral de Einstein, que descreve como a massa distorce o espaço-tempo em uma escala maior. Ele tampouco explica a substância misteriosa chamada matéria escura, que compõe a maior parte da matéria do universo, mas não emite luz. Por isso, os físicos têm ido em busca de quaisquer resultados que contradizem premissas básicas do Modelo Padrão, na esperança de que eles poderiam revelar uma nova física.

Rachaduras na fundação

Os físicos podem ter encontrado essa contradição no LHC, que acelera feixes embalados com prótons em torno de um anel subterrâneo de 27 km e os esmaga um contra o outro, criando uma chuva de partículas de vida curta.
Enquanto peneiravam a sopa de letrinhas dessas partículas de vida curta, cientistas envolvidos no experimento LHCb notaram uma discrepância na forma como muitas vezes os mésons B – partículas com massa cinco vezes maior do que a de um próton – decaíam em dois outros tipos de partículas parecidas com elétrons, chamadas de lépton tau e múon.
Os cientistas do LHC notaram um pouco mais de léptons tau do que o esperado, mas esse resultado foi muito preliminar. Considerando apenas este dado, havia uma grande chance – cerca de 1 em 20 – que um acaso estatístico pudesse explicar os resultados.
“Esta é uma pequena dica, e nós não ficaríamos extremamente animados até ver isso acontecer mais vezes”, disse na época Hassan Jawahery, físico de partículas da Universidade de Maryland, nos EUA, que trabalha no experimento LHCb.
Mas essa mesma discrepância na proporção lépton tau/múon aconteceu antes, no experimento BaBar da Universidade de Stanford, que acompanhou o declínio dos elétrons que colidiam com os seus parceiros de antimatéria, os pósitrons.
Com as duas fontes de dados combinadas, as chances de que a discrepância seja um subproduto do acaso cai significativamente. Os novos resultados estão em um nível de certeza “4-sigma”, o que significa que há uma chance de 99,993% de a discrepância entre léptons tau e múons representar um fenômeno físico real, e não um subproduto do acaso. (Normalmente, os físicos anunciam grandes descobertas, como a do bóson de Higgs, quando os dados atingem um nível 5-sigma de significância, o que significa que há 1 em 3,5 milhões de chances de que a descoberta seja um acaso estatístico).
“Seus resultados estão totalmente de acordo com os nossos”, disse Vera Luth, física da Universidade de Stanford, na Califórnia, que trabalhou no experimento BaBar. “Estamos obviamente muito contentes de que isso não se pareça em nada como uma flutuação”.

Novos mundos?

Claro, ainda é muito cedo para dizer com certeza absoluta que algo suspeito está acontecendo numa parte muito pequena do universo. Mas o fato de que resultados semelhantes foram encontrados usando completamente diferentes modelos experimentais reforça os achados do LHCb, afirma Zoltan Ligeti, físico teórico do Laboratório Nacional Lawrence. Além disso, o experimento de colisão de átomos KEK-B no Japão encontrou um desvio semelhante, acrescentou.
Se o fenômeno que eles mediram for comprovado, “as implicações para a teoria e como vemos o mundo seriam extremamente substanciais”, comemora Ligeti. “É realmente um desvio do Modelo Padrão em uma direção que a maioria das pessoas não teria esperado”.
Por exemplo, um dos principais candidatos para explicar a matéria escura e a energia escura é uma classe de teorias conhecidas como supersimetria, que postula que cada partícula conhecida tem um “superparceiro” com características ligeiramente diferentes. Mas as versões mais populares dessas teorias não conseguem explicar os novos resultados.
E é bom ressaltar que esses novos resultados não estão confirmados ainda. Isso vai ter que esperar até que a equipe comece a analisar os dados da mais recente experiência do LHC, que teve uma escalada para quase o dobro dos níveis de energia em abril, conta Jawahery. [Live Science]

domingo, 19 de julho de 2015













O tempo está ficando mais lerdo – e nós podemos perceber isso

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Um dos problemas de longa data da física tem sido a existência de energia escura. Nós podemos ver seus efeitos, mas ainda não temos ideia do que ela seja exatamente. Uma equipe de professores da Universidade do País Basco, em Bilbao, e da Universidade de Salamanca, na Espanha, têm sugerido que todos os nossos esforços para encontrar e definir a energia escura tem sido em vão, simplesmente porque ela não existe.
Em vez disso, dizem eles, todos os efeitos da energia escura podem ser explicados pela ideia alternativa de que o que estamos realmente vendo é tempo diminuindo sua velocidade, e se preparando para uma eventual parada.
Veja, por exemplo, o fenômeno astronômico de desvio da luz para o vermelho.
Quando vemos estrelas que têm um comprimento de onda de luz que é vermelho, sabemos que elas estão acelerando. O grupo de professores espanhóis está agora tentando explicar o fenômeno da aceleração do universo como sendo o resultado não da presença de energia escura, mas simplesmente de uma ilusão criada pelo tempo em processo de desaceleramento.
A luz leva uma boa quantidade de tempo para chegar até nós. Conforme o tempo passa, ele vai ficando mais lento, fazendo com que pareça que tudo está se acelerando para longe.
O tempo é extremamente lento, mas, dada a vastidão do espaço, é ampliado através da quantidade incompreensível de distância, o que significa que podemos ver isso quando olhamos para as estrelas.
Eles também dizem que, gradualmente, o tempo vai continuar a diminuir até que simplesmente pare completamente. O universo irá congelar para toda a eternidade.
Mas não se preocupe, estamos a salvo. Isso só acontecerá a milhares de milhões de anos de distância, e a Terra já não estará por aqui.

sexta-feira, 3 de julho de 2015












Aids: cientistas descobrem exatamente a origem geográfica da doença


aids origem kinshasa
Um novo estudo revela, pela primeira vez, onde, quando e como a pandemia mundial da Aids se originou. Graças a uma análise estatística de todos os dados genéticos disponíveis sobre o vírus da imunodeficiência humana (HIV), uma equipe internacional de pesquisadores acaba de confirmar que o flagelo eclodiu em 1920, em Kinshasa, a capital do que é hoje a República Democrática do Congo. Ao comparar este resultado com dados históricos, os pesquisadores explicam como, a partir de uma única contaminação por um chimpanzé, o HIV se espalhou para os seres humanos.
A Aids é uma das doenças mais devastadoras da história da humanidade. Desde a sua transmissão aos seres humanos por grandes macacos, o patógeno responsável, o vírus da imunodeficiência humana (HIV) já infectou 75 milhões de pessoas. No entanto, 30 anos após a descoberta de sua existência, pouco se sabia sobre a cadeia de eventos na origem da pandemia global. Uma equipe internacional, liderada pelas universidades de Oxford, na Inglaterra, e Louvain, na Bélgica, em colaboração com pesquisadores do IRD, organização sem fins lucrativos que busca ajudar populações vulneráveis ao redor do mundo, acaba de publicar um novo estudo que revela como a pandemia começou e se espalhou.

Graças ao sequenciamento do genoma do vírus e as mais recentes técnicas filogeográficas, os pesquisadores recriaram a história genética da epidemia.
Eles compararam a diversidade genética dos vírus coletados nos países da bacia do Congo, considerados potenciais locais de origem. O resultado: a origem do flagelo foi Kinshasa, a capital do que é hoje a República Democrática do Congo, e remonta a 1920.
Uma vez que a origem geográfica do HIV foi determinada, os cientistas foram capazes de ligar os seus dados genéticos sobre a evolução do vírus com os dados históricos, para determinar as circunstâncias que permitiram a sua eclosão em Kinshasa e sua propagação entre as populações humanas. Arquivos coloniais belgas no ex-Zaire revelam que, no início do século, uma grande quantidade de comércio ocorreu por via fluvial (marfim, borracha, etc) entre o sudeste de Camarões e Kinshasa. Isso poderia explicar por que a epidemia humana eclodiu na capital congolesa, e não em Camarões, onde os chimpanzés que contaminaram os humanos são encontrados.
Em seguida, entre 1920 e 1950, a urbanização e o desenvolvimento dos transportes, em especial ferrovias, fez de Kinshasa uma das cidades mais conectadas na África Central. No final da década de 1940, mais de um milhão de pessoas passaram pela cidade a cada ano para chegar ao norte ou ao sul do país ou viajar para países vizinhos. Esta mistura de fatores, combinados com a adaptabilidade genética do vírus, levou a sua propagação muito rápida em todo o país (que é tão grande como a Europa Ocidental), bem como focos secundários no sul e leste da África. Mais tarde, após a década de 1960, outras mudanças sociais, tais como o aumento da prostituição e o uso de agulhas não esterilizadas em iniciativas de saúde pública, contribuíram para transformar pequenos surtos de infecção em uma pandemia real.

segunda-feira, 29 de junho de 2015














Buraco negro monstruoso acorda após 26 anos


Publicado em 28.06.2015
Impressão artística de um buraco negro engolindo matéria de sua estrela companheira em um sistema binário
Impressão artística de um buraco negro engolindo matéria de sua estrela companheira em um sistema binário
O satélite Integral da Agência Espacial Europeia (ESA) observou uma explosão excepcional de luz de alta energia produzida por um buraco negro que está devorando material de sua companheira estelar.
O que há de excepcional nisso? Esse buraco negro em questão, um dos mais brilhantes do universo, estava “dormindo” há 26 anos.

O monstro acordou

Em 15 de junho de 2015, um conhecido de longa data fez um retorno clássico ao palco cósmico: V404 Cygni, um sistema que compreende um buraco negro e uma estrela que orbitam um ao outro, localizado em nossa galáxia a quase 8.000 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Cygnus, o Cisne.
Neste tipo de sistema binário, material flui da estrela em direção ao buraco negro se aglomera em um disco onde é aquecido, brilhando intensamente em comprimentos de onda ópticos, ultravioletas e raios-X antes de espiralar para dentro do buraco negro.
“O comportamento desta fonte de luz é extraordinário, com flashes luminosos repetidos em escalas de tempo mais curtas do que uma hora, algo raramente visto em outros sistemas de buraco negro”, comenta Erik Kuulkers, cientista do projeto Integral da ESA. “Neste momento, é o objeto mais brilhante de raios-X no céu – até cinquenta vezes mais brilhante do que a nebulosa do Caranguejo, normalmente uma das fontes mais brilhantes de alta energia no céu”.
V404 Cygni não ficava tão aceso e ativo desse jeito desde 1989, quando foi observado pela primeira com o satélite japonês de raios-X Ginga e instrumentos de alta energia a bordo da estação espacial Mir.

V404 Cygni

A explosão de 1989 foi crucial no estudo dos buracos negros. Até então, os astrônomos conheciam poucos objetos que achavam que poderiam ser buracos negros, e V404 Cygni era um dos candidatos mais convincentes.
Cerca de dois anos depois da explosão de 1989, uma vez que a fonte tinha voltado a um estado mais calmo, os astrônomos foram capazes de ver sua estrela companheira, que tinha sido ofuscada pela atividade extrema. Ela possui cerca de metade da massa do sol, e ao estudar o movimento relativo dos dois objetos no sistema binário, foi determinado que seu companheiro deveria ser um buraco negro, cerca de doze vezes mais massivo que o sol.
Na época, os astrônomos também olharam os dados de arquivo de telescópios ópticos ao longo do século XX, encontrando duas explosões anteriores do V404 Cygni, uma em 1938 e outra em 1956.
Estes picos de atividade, que ocorrem a cada duas ou três décadas, são provavelmente causados por material lentamente se acumulando no disco em torno do buraco negro, até finalmente chegar a um ponto de inflexão que muda drasticamente a rotina de alimentação do objeto por um curto período.

Oportunidade rara

Como os diferentes componentes de um sistema binário de buraco negro emitem radiação em diferentes comprimentos de onda através do espectro, os astrônomos estão combinando observações de alta energia com outras feitas em comprimentos de onda ópticos e de rádio a fim de obter uma visão completa do que está acontecendo neste objeto único.
“Estamos ansiosos para testar a nossa compreensão atual de buracos negros e seus hábitos alimentares com estes dados ricos”, disse Teo Muñoz-Darias, do Instituto de Astrofísica das Canárias, em Tenerife, Espanha.
Estas imagens mostram o pedaço do céu onde o sistema binário V404 Cygni está localizado
Estas imagens mostram o pedaço do céu onde o sistema binário V404 Cygni está localizado
Os astrônomos vão explorar as observações de rádio, por exemplo, para investigar os mecanismos que dão origem aos poderosos jatos de partículas se afastando a velocidades próximas à da luz do disco de acreção do buraco negro.
Existem poucos sistemas binários de buracos negros sobre os quais tantos dados foram coletados simultaneamente em vários comprimentos de onda como esse. Por isso, a explosão atual de V404 Cygni oferece uma rara oportunidade de reunir observações deste tipo

domingo, 7 de junho de 2015















Quem vivia na Terra? Equipe encontra ferramentas anteriores ao primeiro homem

ReproduçãoReprodução

Uma descoberta feita no Quênia está deixando cientistas e paleontólogos de todo o mundo extremamente inquietos. Trata-se de um conjunto de ferramentas encontrada em um sítio arqueológico datado do período Plioceno, ou seja, há mais de 3,3 milhões de anos. O dado é que esse tempo é anterior ao surgimento dos primeiros homens.

O primeiro homem conhecido é o Homo habilis, que surgiu milhares de anos depois do período Plioceno. Por conta disso, cientistas e especialistas acreditam que a nova descoberta poderá fazer com que toda a história da humanidade — e talvez do planeta — seja reescrita. Isso porque, além da data em questão, as ferramentas são consideradas bastante sofisticadas: há martelos, bigornas e seixos esculpidos.

Em artigo publicado na Nature, revista especializada no ramo, os responsáveis pela descoberta deram o nome de Lomekwian a essa produção proto-humana. Ela é 700 mil anos mais velha que a produção olduvaiense, até então a mais antiga já descoberta. Mais do que a antiguidade, os pesquisadores agora se preocupam com a única pergunta sem resposta: se essas ferramentas são anteriores ao homem, quem as teria produzido e utilizado?

Em relatos recentes, cientistas afirmam que serem marinhos como os golfinhos já utilizaram ferramentas ao longo de seu desenvolvimento. A teoria, porém, é controversa e não aceita por toda a comunidade. A descoberta no Quênia abre mais um caminho para que se descubra além disso e, portanto, é considerada histórica.

sexta-feira, 29 de maio de 2015












Cadê a “consternação” de Dilma com a morte dos dois brasileiros no avião abatido pela Venezuela? Cadê a nota?

KlenderEm janeiro, Dilma Rousseff ficou “consternada e indignada” ao saber da execução do traficante brasileiro Marco Archer na Indonésia e chamou o embaixador em Jacarta para consultas.
“O recurso à pena de morte, que a sociedade mundial crescentemente condena, afeta gravemente as relações entre nossos países”, dizia a nota oficial do governo do PT.
Agora, a Indonésia é logo ali, na Venezuela, parceira do PT no Foro de São Paulo.
Os dois brasileiros mortos na queda do avião abatido pela Força Aérea venezuelana seriam os amazonenses Fernando César Silva da Graça, 29, e Klender Hideo de Paula Ida (foto), 24.
rueda_de_prensa_avioneta_cojedes_final_6A Guarda Nacional Bolivariana, sempre suspeita, disse ter encontrado os documentos dos dois e mais de 600 pacotes de cocaína de alta pureza no descampado onde se espatifou o Embraer, além de dólares, pesos colombianos e aparelhos de telefone por satélite.
Perguntas:
- Dilma não está “consternada e indignada”?
- Não vai questionar como a droga e os documentos ficaram intactos após o abate?
- Não vai chamar o embaixador do Brasil em Caracas para consultas?
Captura de Tela 2015-05-29 às 06.15.10- Não vai confortar as famílias dos amazonenses, que ainda tinham esperanças de os corpos não serem deles?
- Não vai nem tentar explicar as diferenças entre um abate e um fuzilamento?
- Não vai emitir notinha oficial?
- Que tal confessar que a eliminação de brasileiros no exterior só afeta gravemente as relações com países democráticos, não com ditaduras amigas do PT?

quinta-feira, 28 de maio de 2015














Cientistas reverteram o envelhecimento de células humanas


pesquisa reversao envelhecimento
Há muito tempo cientistas tentam descobrir se o envelhecimento pode ser adiado ou mesmo revertido. Agora, mais um passo foi dado nessa direção.
O professor Jun-Ichi Hayashi, da Universidade de Tsukuba, no Japão, mostrou que é possível reverter o envelhecimento pelo menos em uma linha de células humanas. A regulação de dois genes envolvidos com a produção de glicina foi em parte responsável por algumas das características desse envelhecimento.Velha teoria em cheque
Hayashi e sua equipe fizeram esta descoberta no processo de abordar questões controversas em torno de uma teoria popular do envelhecimento.
A teoria mitocondrial do envelhecimento propõe que os defeitos mitocondriais associados com a idade são controlados pela acumulação de mutações no DNA mitocondrial. A acumulação destas mutações é ligada a um tempo de vida reduzido e início precoce de características relacionadas com o envelhecimento, tais como o peso e a perda de cabelo, curvatura da coluna vertebral e osteoporose.
No entanto, os japoneses têm realizado pesquisas que os levaram a propor que os defeitos mitocondriais associados à idade não são controlados pelo acúmulo de mutações, e sim por outra forma de regulação genética.
Os cientistas analisaram a função das mitocôndrias em linhas de células de fibroblastos humanos derivadas de jovens (com idade variando de um feto a 12 anos de idade) e idosos (com idade variando de 80 a 97 anos de idade).
Em seguida, compararam a respiração mitocondrial e a quantidade de danos no DNA nas mitocôndrias dos dois grupos, esperando que a respiração fosse reduzida e os danos do DNA maiores nas células do grupo idoso.
Enquanto os idosos tinham mesmo respiração reduzida, não houve diferença na quantidade de danos no DNA entre os grupos. Isso levou os pesquisadores a sugerir que a regulação epigenética é que poderia ser responsável pelos efeitos associados à idade observados na mitocôndria.

Regulação epigenética

Regulação epigenética são alterações, como a adição de estruturas químicas ou proteínas, que alteram a estrutura física do DNA, resultando na ativação ou desligamento de genes. Ao contrário das mutações, estas mudanças não afetam a própria sequência de DNA.
Para testar sua teoria de que a regulação epigenética é que estava envolvida com o envelhecimento das células, os cientistas reprogramaram linhas celulares derivadas de fibroblastos humanos de jovens e idosos a um estado semelhante a célula estaminal embrionária.
Essas células então se tornaram fibroblastos novamente, e sua função respiratória mitocondrial foi examinada. Incrivelmente, os defeitos associados à idade tinham sido revertidos – todos os fibroblastos tinham taxas de respiração comparáveis aos da linha celular de fibroblastos fetais, independentemente do fato de serem derivados de jovens ou idosos.
Isto indica que o processo de envelhecimento na mitocôndria é controlado por regulação epigenética, não por mutações.

Brincando com os genes certos

O próximo passo foi definir que genes podem ser controlados epigeneticamente, resultando em defeitos mitocondriais associados à idade. Dois genes que regulam a produção de glicina nas mitocôndrias, CGAT e SHMT2, foram encontrados.
Ao alterar a regulação destes genes, os pesquisadores repararam a função mitocondrial nas linhas de células de fibroblastos – por exemplo, em 10 dias, conseguiram restaurar a função respiratória das mitocôndrias do participante de 97 anos de idade.

No futuro

Agora que eles sabem que a regulação epigenética controla defeitos de respiração associados à idade em linhas de células de fibroblastos humanos, os pesquisadores querem descobrir se a regulação epigenética também pode controlar o envelhecimento nos seres humanos.
Em caso positivo, novas terapias como suplementos de glicina podem dar a população mais velha um novo sopro de vida. 

quarta-feira, 20 de maio de 2015






















Por que existem homens?

Publicado em 19.05.2015
homem sexo importancia
O papel do macho não parece muito importante para a vida. O esperma é sua única contribuição para a reprodução. Um sistema em que a prole fosse produzida sem sexo – como em populações fêmeas assexuadas – seria muito mais eficiente em gerar um maior número de descendentes, não?
Aparentemente, sim. Então por que existem homens?! 
O ato tem muitas desvantagens – por exemplo, apenas metade da prole, as fêmeas, produzem descendentes. Então qual é sua grande vantagem, que faz com que ele seja o principal método de reprodução em organismos multicelulares?

Seleção sexual

Os biólogos há muito tentam desvendar esse mistério. Agora, um estudo britânico publicado na revista Nature parece ter encontrado a resposta. Ele analisou uma das hipóteses para explicar a relação macho-fêmea, a seleção evolutiva.
De acordo com a pesquisa, os machos são necessários para um processo conhecido como “seleção sexual”, que ajuda espécies a afastar doenças e evitar a extinção.
A competição para ser escolhido por fêmeas para a reprodução melhora a genética e aumenta a saúde da população, ajudando a explicar por que os homens são importantes.
“A seleção sexual age como um filtro para remover mutações genéticas nocivas, ajudando as populações a prosperar e evitar a extinção, a longo prazo”, diz Matt Gage, principal autor do estudo da Universidade de East Anglia, na Grã-Bretanha.

Evidência científica

O estudo acompanhou escaravelhos (Tribolium) por mais de 10 anos sob condições controladas de laboratório, onde a única diferença entre as populações foi a intensidade da seleção sexual durante cada estágio reprodutivo adulto.
A força da seleção sexual variou de intensa competição – onde 90 machos competiram por apenas 10 fêmeas – até a completa ausência de seleção sexual, com pares monogâmicos em que as fêmeas não tinham escolha e machos nenhuma competição.
Após sete anos de reprodução, o que representa cerca de 50 gerações, os cientistas descobriram que as populações com uma forte seleção sexual eram mais aptas e mais resistentes à extinção diante da endogamia.
Já as populações com seleção sexual fraca ou inexistente mostraram declínios da saúde mais rápidos sob a consanguinidade, e todos foram extintos até a décima geração.

sábado, 9 de maio de 2015




Resultado de imagem para Foto de um soldado triste



Tristeza de Soldado

       Tristeza de soldado é ver as Forças Armadas serem desprezadas, não sendo ouvidas nem mesmo nos assuntos que lhes são recorrentes; é ver o nome de seus mais ilustres representantes ser denegrido e vilipendiado, por espíritos insanos e revanchistas; é ver ferida a alma da virtude e dos valores, que nunca se desgarram do peito de um soldado; é ver a sua história ser reescrita por pessoas que nunca tiveram compromisso com a democracia e a liberdade.
       Tristeza de soldado é ver as flores coloridas dos jardins, que ornamentam os palácios em coreografias artísticas - perfumando as brisas que o vento traz e o vento leva - serem substituídas por flores monocrômicas, plantadas em formato estrelar, exalando um odor tóxico, capaz de envenenar almas frágeis e inocentes.
       Tristeza de soldado é ver, nas noites frias, uma estrela vermelha que se julga dona do céu - cercada por outras da mesma tonalidade, que lhe servem de bengala – resistir em ser substituída por outras de colorido diferente, para que as noites despertem de seu pesadelo e um fio de esperança volte a brilhar.
       Tristeza de soldado é ver o futuro estacionado no presente como se fosse um navio ancorado na solidão do mar. No timão, uma dama de vermelho, autoritária e prepotente, nascida do mal, tentando levá-lo para o desconhecido, onde o mar termina e o vazio começa.
       Tristeza de soldado é ver o sol se por e não vê-lo nascer; é ver as tardes douradas serem substituídas por nuvens enegrecidas; é ver uma estrela solitária, desbotada e cadente, querendo ser sol para enganar o dia; é ver que o futuro iluminado por essa estrela não tem a beleza dos ipês que colorem os campos, nem o canto dos sabiás que alegram as laranjeiras. Esse futuro parece um rio sem água, uma praia sem brisa, uma palmeira sem vento.
       Tristeza de soldado é ver homens de vermelho e assemelhados, que ocupam o trono como se fossem reis, pregarem a honestidade e saquearem o país tal como os piratas saqueiam os portos; é vê-los fazerem fila na porta das empresas para receber propinas; é ouvir deles a negação de tudo, como se tudo fosse mentira; é ouvir de quem ocupa o trono justificar a corrupção por ser tão antiga quanto a história (coitado do Brasil!); é ver presas pessoas que roubam para viver e, soltas, pessoas que vivem para roubar.
       Tristeza de soldado é sair de casa sem a certeza de que vai voltar; é ter medo de estar na direção de uma bala certeira ou perdida, disparada por bandido ou policial; é ser assaltado de dia ou de noite, em casa ou na rua; é andar por estradas e ruas com buracos de todos os tamanhos; é ir ao hospital e não ser atendido, por falta de leito, médico ou remédio; é ir à escola e não ter aula, por falta de água, professor ou merenda; é frequentar a escola e não aprender o que foi ensinado; é não saber transformar em conhecimento a informação recebida; é ficar horas e horas nas paradas de ônibus e, quando ele chega, está mais cheio que sardinha na lata.
       Tristeza de soldado é ver a virtude perder o seu encanto; é ver a honestidade ficar desnutrida e esquelética, sem força para viver, sem vida para andar; é ver a verdade ser empalhada como se estivesse morta e ser colocada no museu. É ver o trono prometer fantasias, enganar o povo, maquiar a realidade; é ver o Brasil deslizar na neve rumo ao precipício.
       Tristeza de soldado é acordar de manhã e ver a dama de vermelho, postada em seu assento imperial, aparecer na televisão para condenar o passado, enaltecer o presente e colorir o futuro; é ver que o passado tem heróis, o presente malfeitores, o futuro apenas sonhos.
       Tristeza de soldado é ver que os sonhos são apenas sonhos; que a realidade é mais dolorida do que se pensa; que a esperança não tem mais pernas para andar nem asas para voar; que o Brasil está envolvido numa expedição sem rumo.
Ainda bem que Deus é brasileiro e vai nos ajudar.
Gen Bda José Batista de Queiroz

quinta-feira, 7 de maio de 2015









50 dicas para a sua primeira viagem a Nova York

 
 
Nova York é uma das cidades mais visitadas pelos brasileiros no exterior e certamente uma das mais espetaculares do mundo. São tantas coisas diferentes para ver e fazer na cidade, tanta coisa interessante para visitar, que é mais do que natural que um marinheiro de primeira viagem fique em dúvida por onde começar sua programação. 
A realidade é que a Big Apple é uma cidade enorme, cheia de opções e com atrações novas a cada dia; não vai ser em uma semana ou até mesmo um mês que você irá conhecê-la por inteiro. Mesmo quem vive na cidade se surpreende seu poder de se reinventar, de oferecer mais opções de entretenimento e novos restaurantes. Sempre tem alguma novidade, algum evento, um novo espetáculo, uma feirinha… Além disso, cada estação do ano tem um encanto especial e toda nova viagem à cidade é motivo para se reapaixonar. 
Temos em nosso Guia de Destinos, um guia completíssimo sobre a cidade; com dicas sobreonde ficar em Nova Yorko que fazeronde comercomo entender o metrô e muito mais; mas pensando em quem nunca esteve por lá, elaboramos um post com dicas essenciais para quem visita a selva de pedra pela primeira vez.
Aqui você encontrará dicas sobre aqueles programas clássicos a se fazer na cidade e alguns não tão clássicos assim, mas que são muito legais. Nossa sugestão é que você saiba o que cada ponto de interesse oferece e então monte sua programação com aquilo que tem mais a ver com você e com o que gosta de fazer.

O que ver e fazer

1 – Passear no Central Park – Uma viagem à NY pede um passeio no Central Park independente da época do ano em que você viaje. É o parque mais famoso do mundo e fica no coração da cidade! É como um sopro de ar fresco e um encontro com a natureza em meio a uma das cidades mais movimentadas do mundo, como perder isso? O parque é enorme e pode render horas de caminhadas; entre os lugares que você não deve perder durante a visita podemos citar O Great Lawn, onde há barquinhos para alugar e passear no lago, o Conservatory Garden, que fica incrível na primavera; o Strawberry Fields, onde foi feita uma homenagem a John Lennon, e a área do Sheep Meadows, ideal para tomar um sol e fazer um pique-nique. 
2 – Ver a Estátua da Liberdade e Ellis Island – Maior símbolo dos Estados Unidos, a Estátua da Liberdade é uma representação de liberdade e esperança aos milhares de imigrantes que chegaram à América almejando uma melhora de vida. A estátua de 93 metros de altura fica na baía de Nova York, em Liberty Island, e pode ser conhecida em um passeio de barco que parte do Battery Park. 
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O passeio que leva à estátua também vai à Ellis Island, uma ilha vizinha que hoje abriga um museu dedicado à história da imigração no país e ao processo de chegada dos imigrantes. A visita é interessante para quem gosta de história e oferece uma vista linda para Manhattan. Reserve ao menos 4 horas para fazer esse passeio por inteiro e procure comprar seu ingresso pela internet para evitar filas na hora da compra. As filas para embarcar no ferry que vai à ilha e para passar no controle de segurança são inevitáveis, por isso não espere fazer o passeio correndo.
Se o dinheiro estiver curto e você não quiser perder uma imagem da Liberdade Iluminando o Mundo (nome original da Estátua), a dica é pegar o ferry gratuito que vai para Staten Island, que também oferece vista da estátua. 
3 – Ir à Times Square – o Encontro da Broadway com a Sétima Avenida, mais conhecido como Times Square, é um dos pontos mais conhecidos de Nova York e um lugar imperdível a se visitar ao menos uma vez durante a viagem. Claro que você já deve ter visto a Time Square em alguma foto, filme ou seriado; mas a sensação de estar no lugar é incrível! São tantos letreiros iluminados, tanta gente, tanta informação e ver isso tudo ao vivo é ainda mais impressionante. Visite-a durante o dia ou durante a noite, que mesmo sem a luz solar acaba parecendo o dia tamanha a iluminação dos letreiros, o importante é incluir no roteiro um dos pontos turísticos mais famosos do mundo. Para completar o programa, suba a escadaria da TKTS para tirar algumas fotos! 
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4 – Admirar a vista panorâmica do Empire State Building ou Top of the Rock – A quantidade de edifícios em Manhattan é extraordinária e outro programa clássico quando na cidade é admirar a paisagem de um ponto panorâmico. Para isso, inclua no roteiro uma visita a um dos dois principais observatórios de Nova York, o Empire State ou o Top of the Rock, que fica no GE Building, edifício do Rockefeller Center
O local mais popular é o emblemático Empire State, que aparece no filme de Hong Kong e que chama atenção por sua arquitetura, mas eu diria que a vista do Top of the Rock é mais bonita porque dele é possível ver o Central Park e o próprio Empire State. A escolha é pessoal e a vista de ambos os observatórios é sensacional. Nossa sugestão é ir a qualquer dos dois edifícios no fim da tarde para ver a cidade com a luz do sol, ficar para o pôr do sol e depois admirar os edifícios se iluminando ao anoitecer. Não se esqueça de comprar os ingressos pela internet, assim também dá para evitar filas. 
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5 – Passar no Grand Central Terminal – Ela é a estação de trens histórica de Nova York e ainda hoje continua em pleno vigor. É uma estação enorme e que tem tantas plataformas de embarque que é considerada uma das maiores do mundo. Além de pegar um metrô aqui, visite a praça de alimentação, que tem ótimas opções de comida; o mercado, indicado para comprar um lanche; e o salão principal, que tem uma pintura linda no teto e uma bandeira gigante dos Estados Unidos.
6 – Atravessar a Brooklyn Bridge – Inaugurada em 1883, a ponte do Brooklyn já foi considerada uma das maiores pontes suspensas do mundo. Ela liga Manhattan ao Brooklyn e fica acima do East River. Ela é um dos pontos turísticos mais visitados de Nova York e um lugar que está sempre cheio de gente. São cerca de 1.800 metros de extensão, que podem ser feitos tanto a pé, quanto com bicicleta (há uma ciclofaixa) ou de carro. É um lugar belíssimo para ver o nascer e o pôr do sol! 
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6 – Andar na Quinta Avenida – a Quinta Avenida, ou Fifth Avenue, é uma das vias mais importantes da ilha de Manhattan e certamente um local que você acabará passando vez ou outra ao caminhar pela cidade. Ela divide Manhattan em leste e oeste e tem edifícios comerciais, museus, casarões antigos e muitas lojas de grifes luxuosas. É um ótimo local para fazer compras porque nela você encontrará desde lojas populares às mais requintadas! 
7 – Fazer um passeio de barco em Manhattan – Um passeio de barco por Manhattan é o programa perfeito para um dia de sol! Há diversos trajetos diferentes de barco, desde os passeios mais básicos aos mais exclusivos e com ele você pode ver Nova York de um ângulo diferente. É um passeio muito bonito e para quem quiser fugir um pouco do habitual, dá para fazer um brunch ou jantar no barco. 
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8 – Assistir a um espetáculo da Broadway – Os espetáculos da Broadway são outro programa característico de Nova York e uma ótima alternativa para quem gosta de eventos culturais. A quantidade de espetáculos em cartaz é enorme e entre os mais tradicionais estão O Fantasma da Ópera, O Rei Leão, Wicked e Mamma Mia! A produção e cenário dos espetáculos é encantadora e, para quem gosta, os espetáculos são programas para ir várias e várias vezes. 
Como os espetáculos da Broadway têm muita qualidade, eles não são uma pechincha. Porém, há algumas boas dicas para economizar. A primeira delas é ir aos pontos de venda da TKTS, que vendem ingressos com desconto – nossa sugestão é não ir ao ponto de vendas da Times Square porque esse está sempre lotado, vá ao do Brooklyn ou South Street Seaport, que têm menos gente. Outra dica, e que pode representar uma economia ainda maior, é tentar ser “sorteado” na loteria de bilhetes – veja aqui mais informações
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Nossa sugestão é que você vá aos espetáculos se realmente gosta desse tipo de programa. Tem gente que vai pela “obrigação” e acaba não curtindo tanto porque como eles têm cerca de duas horas de duração, pode ser um pouco cansativo para quem não é fã. 
10 – Ir ao Rockefeller Center – o centro empresarial reúne lojas, restaurantes, edifícios e áreas de lazer. É nele que fica o Top of the Rock, observatório com uma vista espetacular de Manhattan, e onde, há uma pista de patinação muito movimentada durante o inverno. É um bom lugar para passear, fazer algumas compras e tirar fotos!
11 – Visitar o Ground Zero – Ground Zero foi o nome que recebeu a área onde ficavam as antigas torres gêmeas atingidas pelo ataque de 11 de Setembro 2001. Hoje em dia um novo World Trade Center já foi construído, além de um memorial em homenagem às vítimas. Em 2014 também foi inaugurado o 9/11 Memorial Museum, um museu que retrata detalhes do ataque aos edifícios – logo abaixo você pode ler mais sobre o museu. 
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12 – Acompanhar o calendário de eventos durante sua estadia – NY é a casa de diversos eventos, shows musicais, jogos, feiras… por isso, antes de viajar, acompanhe quais serão os eventos que acontecerão enquanto você estiver por lá, de forma que você consiga se programar e comprar ingressos com antecedência. Você pode ir a um jogo de hockey ou a um show daquele artista que ainda não teve oportunidade de assistir ao vivo. Veja aqui o calendário de eventos da cidade
13  – Ir a um rooftop – Já ouviu falar dos rooftops? A moda ainda não pegou tanto no Brasil, mas em algumas cidades ir ao terraço em cima de um edifício é um ótimo programa, principalmente para aproveitar a noite. A Big Apple tem rooftops com vistas sensacionais e eles ficam fervendo de gente, principalmente no verão. Nossas sugestões de roofttop são o rooftop do MET, o 230 Fifth e o Le Bain, que tem um fim de tarde lindíssimo! 
14 – Fazer um brunch aos domingos – Brunch é a mistura de breakfast (café da manhã) com lunch (almoço) e é um programa muito tradicional em NY, principalmente aos domingos. Aproveite o fim de semana para fazer um brunch em um restaurante, vários deles têm um cardápio especial. Boas ideias para o brunch são os restaurantes Balthazar e Sarabeth’s.
15 – Passar um dia de sol em Coney Island – Coney Island é um programa para um dia todo, ideal para fugir um pouco dos programas mais badalados. O local fica no Brooklyn, a cerca de 1 hora de Manhattan, e é onde fica o Luna Park, um parque antigo que tem brinquedos clássicos e outros radicais. Coney Island tem uma praia e um píer bem agradáveis para um passeio e é onde acontece a grande competição do Nathans’s, de quem come mais cachorros quentes – um competidor já chegou a comer 69 cachorros quentes, acredite se quiser. 
16 – Ver o pôr do sol do Brooklyn Bridge Park ou Hudson Park – Esses parques nem são daqueles pontos que todo mundo visita quando vai à Nova York, mas são passeio tão gostosos e geralmente tranquilos comparado a outros, que vale uma visita para quem quer relaxar. Aliás, Nova York é uma cidade onde você sempre encontrará muita gente, muita fila, então locais assim são bacanas para descansar mesmo. Ambos oferecem uma bela vista para o pôr do sol – o Brooklyn Bridge Park fica no East River e tem uma vista linda de Manhattan, e o Hudson River Park, fica no Hudson River, virado para Jersey City. Não tão sossegado, mas igualmente bonito é o High Line, um parque suspenso construído em uma antiga linha de trem. 
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17 – Assistir a um show de jazz ou blues – Duas alternativas para curtir a noite ao som de uma boa música são o B.B King Blues Club e o Blue Note. As casas costumam ter shows com música ao vivo e o B.B King tem duas salas com shows diariamente! 
18 – Curtir a vida noturna no Meatpacking District – A área do Meatpacking é ideal para curtir a noite. Aqui estão vários restaurantes bacanas, além do Biergarten, um bar alemão indicado para os amantes de cerveja; o Le Bain, que mistura rooftop e boate e a boate Catch. Pertinho dali também fica o Spotted Pig, um bar com uma decoração bem diferente e que tem comidas ótimas. 

Museus


19  – MET – O Metropolitan Museum of Art, ou apenas MET, é um dos principais pontos turísticos de NY e um dos mais importantes museus do mundo. Ele é enorme e tem coleções com abordagens variadas, como a área dedicada às obras europeias, cultura egípcia, arte asiática, arte medieval etc. São tantos temas diferentes que ao menos um deles deve interessá-lo; e se você não for fã de museus, a visita ao MET vale a pena mesmo assim porque ele também oferece uma ótima vista de seu rooftop.O valor sugerido para entrada é de $25, mas assim como outras atrações da cidade, o valor é sugerido, uma doação, e na verdade você pode pagar o quanto desejar para entrar. 
20  – American Museum of Natural History – Mais um dos museus incríveis da cidade, o Museu de História Natural é o tão famoso onde foram gravadas cenas do filme Uma Noite no Museu. É nele que você encontrará esqueletos de dinossauros gigantes e uma coleção de pedras preciosas. Anexo ao museu fica o Rose Center for Earth and Space, que tem exposições relacionadas à Terra e ao espaço, como o planetário Hayden. Esse museu também tem apenas um valor sugerido para a entrada, mas algumas áreas são restritas para quem compra as exibições (uma ou mais delas). 
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21- Solomon Guggenheim – Interessante não apenas pelo seu conteúdo como também pela arquitetura, o Guggenheim é um museu em que grande parte de seu conteúdo é de exposições temporárias (então vale ficar de olho na exposição em cartaz durante sua viagem) e que também tem uma coleção permanente pequena e super valiosa. Na sala de obras permanentes você encontrará obras de Cézanne, Gauguin, Van Gogh, Picasso e Monet. A entrada custa $22 e aos sábados entre 17h45 e 19h45 paga-se o quanto quiser pela visita.
22 – MoMa – o Museu de Arte Moderna de Nova York é mais um dos programas culturais que tem grande apelo turístico. Aqui você encontrará exibições temporárias e permanentes e obras de artistas mundialmente conhecidos como Picasso, Monet, Frida Kahlo, Dalí e Andy Warhol. A obra mais procurada no lugar e que está sempre cercada por visitantes é “A Noite Estrelada”, de Van Gogh. Se o tempo permitir, visite o jardim de esculturas, na área aberta do museu. A entrada custa $25, porém, às sextas-feiras, entre 16h e 20h, a entrada é gratuita.
23 – 9/11 Memorial Museum – Inaugurado em 2014, o 9/11 Memorial Museum é um museu dedicado exclusivamente ao atentado às torres gêmeas do World Trade Center. Um pouco polêmico e muito triste, o museu homenageia as vítimas do atentado. Ele tem um acervo realmente incrível e uma quantidade de objetos a respeito das vítimas e dos edifícios que impressiona, mas é uma visita impactante e que deixa muita gente emocionada. A entrada custa $24 e é necessário marcar um dia e horário para entrar. 

Compras

Tudo bem que o dólar não está lá essas coisas para fazer compras, mas quem resiste a umas comprinhas? A oferta e quantidade de lojas com produtos de qualidade por baixos preços é tão grande que a gente acaba comprando mais do que realmente precisa. Além das já citadas Times Square e Fifth Avenue, confira abaixo algumas boas opções de compras na cidade
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24 – Herald Square – A Herald Square é uma praça localizada entre a 34th St e 35th St e a Avenue of the Americas. O que chama atenção no local é a quantidade de ótimas lojas. Nos arredores da Herald Square e Penn Station estão lojas como a H&M, GAP, Uniqlo, Aeropostale, Zara, Sephora, Forever 21, Duane Reade etc, além da Macy’s, que é gigante!
25  – Macy’s – Ela é a loja de departamento mais famosa dos Estados Unidos e na 34th St fica a maior loja da Macy’s, que também é considerada a maior loja do mundo! A loja possui 11 andares e cada um tem um foco distinto; tem um andar com cosméticos, um andar com acessórios, roupas femininas, roupas masculinas, calçados, malas e assim vai. É um lugar enorme e em que você encontra de tudo um pouco. Estrangeiros que apresentam o documento de identificação expedido fora dos EUA ganham 10% de desconto. 
26 – Century 21 – Uma outra loja de departamento, mas que diferente das outras é especializada em vender produtos com desconto. Nela você encontra produtos de ótimas marcas, mas com preços muito melhores do que os das lojas convencionais. É o lugar ideal para começar a fazer suas compras… você passeia pela Century 21, vê o que ela pode oferecer, se gostar de algo leva pra casa e se não gostar pode explorar os outlets que ficam mais distantes da área central de NY. 
27 – Jersey Gardens – A cerca de 27km de Manhattan, o Jersey Gardens é uma das melhores opções para quem está em Nova York, quer fazer compras e economizar. O centro comercial se parece com os shoppings brasileiros, com o diferencial de que muitas de suas lojas são de outlets, aquelas lojas que vendem produtos por preços mais em conta do que o valor regular. É possível chegar ao Jersey Gardens com ônibus e apresentando um documento brasileiro você ainda ganha um livrinho de descontos para utilizar em algumas lojas. Outra vantagem é que por ficar em New Jersey, produtos como calçados estão isentas de imposto, que em NY são de 8,875%. 
28 – Woodbury Common Premium Outlets – Outra grande opção de outlet para quem pretende economizar, o Woodbury é um outlet a céu aberto e com lojas mais chiques, por assim dizer. É aqui que você vai encontrar lojas de grife como Balenciaga, Burberry, Chloé, Prada etc. Também é possível chegar ao Woodbury de ônibus, mas ele está a cerca de 75km de NY, portanto a viagem é um pouco mais longa. Reserve um dia todo para ir ao Woodbury e se for de ônibus, apresente sua passagem no centro de informações que o livrinho de descontos sai de graça. 
29  – Visitar as incríveis farmácias de NY – WalgreensCVS Pharmacy e Duane Reade – Quem não está acostumado até acha um pouco estranho fazer compras em farmácia, acontece que as farmácias dos Estados Unidos são muito mais do que lugares para comprar apenas medicamentos. Elas são uma mistura de farmácia com mercado e tem uma variedade enorme de maquiagens, cosméticos, produtos para bem-estar, revistas, lembranças e até comida. Nem é preciso se esforçar para encontrá-las porque estão por todo lugar. 
30 – SoHo – Para quem procura lojas populares ou de designers renomados, o SoHo é uma área ótima para compras e ainda tem a vantagem de ser um local cheio de charme e com ótimos restaurantes. É um ótimo lugar para almoçar e depois fazer umas comprinhas. 
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31 – B&H Photo Video – Um paraíso para quem precisa comprar eletrônicos, a B&H é uma das melhores lojas desse segmento no país. Por lá você encontrará uma enorme variedade de produtos e geralmente vendedores atenciosos, que muitas vezes falam português. A loja tem um sistema de transporte de mercadoria interessante; quando estiver por lá, olhe para o teto e você irá entender. 😉
32 – Uniqlo – Vai para os Estados Unidos e não sabe como vai se virar com o frio? A primeira coisa a saber é que você deve se vestir por camadas – mais camadas de roupa quando estiver ao ar livre e quando estiver em um local aquecido você tira as camadas para ficar mais confortável. Além dos outlets acima citados, que são ótimos para encontrar roupas de frio por um preço camarada, nossa sugestão é visitar a Uniqlo, uma empresa japonesa que tem várias lojas nos States. O custo-benefício dos produtos da Uniqlo é muito bom e aqui você pode encontrar segunda pele térmica e casacos da linha Ultra Light Down que são leves e eficientes contra o frio.
33 – Apple – Em Nova York, mais precisamente na Quinta Avenida, fica uma das lojas mais conhecidas da Apple. Quando algum novo produto é lançado pela marca, as pessoas começam a fazer fila do lado de fora da loja vários dias antes! Vale passar na frente parar tirar uma foto ou visitá-la, mas provavelmente você encontrará menos gente na loja de Chelsea, que é mais tranquila.
34 – Mais lojas – MarshallsBurlingtonBloomingdale’sSaks Fifth AvenueBed Bath & Beyond,Best Buy são algumas das grandes redes de lojas em que você encontrará em Nova York. Essas lojas são enormes e dentro de sua proposta vendem uma grande variedade de produtos. 

Onde Comer

35 – Eataly – O mercado italiano presente em algumas cidades do mundo está também na selva de pedra. Esse é um lugar indicado para qualquer hora do dia! Aqui você pode comprar algumas frutas, almoçar uma pizza, curtir uma cerveja no rooftop ou tomar um vinho acompanhado de frios durante a noite. O sorvete é excelente e uma ótima ideia para os dias quentes e o Nutella Bar tem todos os seus produtos feito com o creme de avelã; o aroma é irresistível! Vá e se encante! 
36 – Chelsea Market – Ocupando um quarteirão inteiro de Chelsea, esse mercado é ótimo para quem quer encontrar várias opções de comida no mesmo lugar. O mercado tem vários estabelecimentos e ótimos restaurantes, como o Giovani Ranna, de massas, e o Lobster Place, onde as lagostas e sashimis são super frescos! Indo ao Chelsea Market inclua também no roteiro um passeio pelo High Line, um parque suspenso que fica em uma antiga linha de trem. 
37 – Carnegie Deli  – O sanduíche de pastrami é uma iguaria que se você não conhece, devia conhecer… e Nova York é o lugar certo para degustar um deles. Entre as opções mais famosas da cidade estão o Carnegie’s e o Katz’s; ambos com sanduíches maravilhosos e enormes!
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38 – Carmine’s – Lembrado pelos seguidores do nosso Instagram como um local imperdível para comer em Nova York, o Carmine’s é um restaurante de comida italiana com pratos muito, muito bem servidos. Ele é ideal para quem está em grupo, porque o custo-final da refeição é excelente. 
39 – Shake Shack – Se assim como nós do MD, você adora um hambúrguer saboroso, aceite nossa sugestão e vá ao Shake Shack. A rede começou no Madison Square Park e hoje já tem lojas em outros países. A fila nunca é pequena, mas a espera vale a pena! Pode agradecer a gente depois! 😉Outras opções de hambúrguer são o Burger JointFive Guys e Johnny Rockets
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40 – Whole Foods Market  – Quem disse que só se come besteiras nos Estados Unidos? Essa ideia de que os americanos comem mal já não é bem verdade e prova disso é o êxito do Whole Food Markets, um mercado de produtos orgânicos que tem algumas lojas em Nova York. O lugar tem muitos pratos para viagem e você pode fazer seu almoço no melhor estilo novaiorquino: comprar a comida, sentar em um parque e desfrutá-la!
41  – Halal Guys – Simples, gostoso e barato – essa é a política do Halal Guys, um carrinho de comida de rua que conquistou Nova York. Vários carrinhos tentam imitá-los, mas o Halal é sempre aquele onde a fila para conseguir a refeição é grande. O prato não tem o menor glamour, é composto de carne, salada e arroz; servido em uma marmita, que as pessoas comem em talheres de plástico. Se quiser comer barato e lembrar um pouco a comida brasileira, vale a visita. 
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42  – Magnolia Bakery – A Magnolia Bakery ganhou notoriedade com o seriado Sex and the City e algumas pessoas garantem que ela tem os melhores cupcakes da cidade. Se são os melhores eu não sei, mas para quem gosta de doces, vale a pena fazer uma visita. Outras opções para quem quer comer um bom doce são a Cake Boss Cafe (do Buddy Valastro, aquele chef que tem um programa de tv e que faz bolos monumentais), a Dominique Ansel Bakery (que tem tantas coisas gostosas que não dá nem para dizer o que é melhor) e a Levain Bakery (imperdível para quem gosta de cookies).  
43 – Red LobsterBubba Gump ShrimpOlive Garden – Essas redes de restaurantes são conhecidas não apenas em Nova York como também em outros países. São lugares que costumam agradar muitos aos turistas porque oferecem um bom custo-benefício e é uma escolha “segura”,  que não dá para errar. O Red Lobster é ótimo para comer lagostas, o Bubba Gump para comer camarões e o Olive Garden para comida italiana. 

Outras dicas


44 – Entendendo a ilha de Manhattan – Para ajudar no deslocamento, vale entender como a cidade funciona, mais precisamente a ilha de Manhattan, que é onde estão a maior parte dos pontos turísticos.
Manhattan está dividida em ruas e avenidas. As ruas cortam Manhattan horizontalmente e “crescem” do sul para o norte da cidade, enquanto as avenidas cortam Manhattan verticalmente e crescem de leste para oeste. Tudo aquilo que fica entre a Quinta Avenida e o East River, é considerado o east side de Manhattan, e o que fica entre a Quinta Avenida e o Hudson River, é considerado o west side. Uptown é a área acima da 59th St, Midtown a área entre a 14th St e 59th St; Downtown a área abaixo da 14th St.
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45 – Use o transporte público, não é necessário alugar carro! O metrô da cidade não é o mais bonito do mundo, mas é eficiente! Com ele você pode ir para diversos lugares por um bom custo. No início pode ser um pouquinho difícil pegar o jeito da coisa, mas depois fica bem simples – o mais importante é saber que no sentido Uptown os trens vão para a parte norte e para “cima” da ilha de Manhattan, enquanto no sentido Downtown vão para o sul e para a parte de baixo da ilha. As estações geralmente tem o nome da rua em que estão próximas e isso ajuda a se localizar. Veja aqui mais informações sobre transportes. Leia mais sobre transportes aqui
46 –  O smartphone faz parte da vida do viajante e facilita na hora de explorar uma cidade completamente nova. Para ajudar a se locomover por Nova York, saber que linha de metrô ou de ônibus pegar, você pode comprar um chip de celular pré-pago e utilizar em seu telefone desbloqueado. Uma opção para ter acesso à internet é fazer uma parada nas cafeterias Starbucks, que sempre têm wi-fi livre. O celular com acesso à internet ajuda muito, pois com ele você pode utilizar apps como o Google Maps e iTrans NYC
47 –  O NY City Pass ou o NY Pass são passes que dão direito a entrar em alguns pontos turísticos da cidade e provocam uma certa economia por isso. O NY City Pass permite conhecer 6 pontos turísticos da cidade em uma semana, já o NY Pass permite conhecer mais de 80 atrações e pode ser utilizado em períodos de um dia a uma semana (cada um com um preço).Em nossa opinião são tipos de ingressos que têm certa utilidade, principalmente para não ter que pegar na hora de comprar cada ingresso, mas, via de regra, eles são mais vantajosos financeiramente para quem fica pouco tempo em Nova York.
48  – Manhattan é “o lugar” para se hospedar se você quer estar perto de tudo e fazer muita coisa caminhando. O problema é que hospedagem em Manhattan é cara, então não espere pagar pouco para ficar em um hotel decente e bem localizado. Para quem quer economizar, a dica é ficar fora da ilha, em locais como o Brooklyn, Queens ou Jersey City. Aqui você pode ler mais a respeito de onde ficar e hotéis em Nova York
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49 – Nova York está próxima de três aeroportos e são eles os principais pontos e chegada à cidade. O JFK Airport, fica no Queens, o La Guardia, também no Queens, e o Newark Liberty, em New Jersey. O aeroporto com localização mais próxima da Times Square, é o de La Guardia, porém, ele é mais utilizado para voos domésticos; ou seja, para quem já está no país. A melhor maneira de sair do aeroporto varia muito, pois depende do aeroporto em que você chega e para qual local da cidade irá se deslocar. Os aeroportos estão ligados às áreas mais movimentadas da cidade através do transporte de ônibus, táxis, bons para quem está em grupo e shuttles, que são uma boa opção para quem está sozinho ou em duas pessoas. Veja aqui mais informações sobre como sair dos aeroportos que servem a cidade de Nova York.
50 – Gorjeta – Dar gorjeta pelos serviços prestados é uma prática natural nos Estados Unidos. Ela é dada tanto para o garçom que serve sua mesa quanto para o taxista ou funcionário do hotel que ajudou com as malas. Geralmente paga-se entre 15 a 20% do valor do total do serviço, mas em alguns restaurantes a sugestão de gorjeta chega aos 25%. Geralmente a conta do restaurante já vem indicando, em dólares, quanto você pode deixar de gorjeta. 
Dica final: Aproveite muito, muito a cidade. Caminhe sem medo de se perder, porque é nesses momentos que você pode acabar conhecendo uma coisa muito legal e se surpreender. Ande sempre com a câmera fotográfica para registrar os melhores momentos e marque o MD no Instagram com #melhoresdestinos!
Gostou das nossas dicas? Então confira o nosso Guia de Nova York! Nele estão as informações completas de vários programas para fazer na cidadepasseiosmuseus e muito mais!