quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Encontramos mais dois parentes distantes misteriosos


Traços de dois tipos de hominídeos desconhecidos foram identificados em pesquisa sobre o DNA humano. Essa mistura genética aconteceu em algum momento em que os humanos modernos se espalharam da África para a Eurásia. O trabalho foi publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America.
Nesta longa jornada, eles encontraram outros hominídeos antigos como os neandertais e os denisovanos. Mas há em nosso DNA traços hominídeos extremamente antigos e desconhecidos para nós.
O biólogo João Teixeira, da Universidade de Adelaide (Austrália) identificou junto com o biólogo Alan Cooper dois “fantasmas” ancestrais no DNA moderno. O primeiro foi identificado no DNA dos eurasianos com a ajuda de inteligência artificial.
O segundo, porém, tem uma assinatura genética que é exclusivamente encontrada na população de Flores, na Indonésia. Ela parece ser tão diferente do DNA moderno quanto o DNA neandertal ou denisovano.
“Por exemplo, todas as populações modernas mostram cerca de 2% de ancestralidade neandertal, o que significa que a mistura de neandertais com os ancestrais de humanos modernos aconteceu logo depois que eles saíram da África, provavelmente cerca de 50 mil a 55 mil anos atrás em algum lugar no Oriente Médio”, explica Teixeira.
Conforme os humanos modernos foram se mudando para o Leste em direção ao Sudeste da Ásia, eles aparentemente foram se encontrando com mais grupos.
“Pelo menos outros três grupos arcaicos humanos parecem ter ocupado a área, e os ancestrais de humanos modernos se misturaram com eles antes da extinção dos humanos arcaicos”, diz o pesquisador. Um desses grupos era o denisovano, os outros ainda são desconhecidos.
O primeiro grupo desconhecido foi chamado de EH1. Este sinal genético ainda pode ser encontrado no DNA de australianos Aborígenes e populações do Leste da Ásia e das ilhas Andaman. Com estas informações, os pesquisadores concluíram que o EH1 provavelmente estava na região do norte da Índia, por onde o grupo de nômades passou.
Já o segundo grupo desconhecido foi chamado de EH2, e o sinal genético para ele é ainda mais raro: apenas pessoas de baixa estatura que vivem perto da Caverna Liang Bua os carregam.
O encontro com o EH1 aconteceu no norte da Índia (1), enquanto que o encontro com o EH2 aconteceu em Flores (5). Os outros encontros foram com neandertais e denisovanos (2-4)
“Sabemos que a história da saída da África não era simples, mas ela parece ser muito mais complicada do que havíamos contemplado”, argumenta Teixeira.
É interessante notar que esses hominídeos arcaicos entravam em extinção conforme grupos de humanos modernos chegavam à uma região. 

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

A Opportunity, da NASA, morreu; veja o que ela descobriu nestes 14 anos

Por , em 15.02.2019
A sonda Opportunity está em Marte desde 2004. Há oito meses, no entanto, a NASA perdeu contato com o rover.
O veículo movido a energia solar ficou preso em uma enorme tempestade de poeira, que bloqueou sua fonte de energia. Depois que a tempestade clareou, a Opportunity não “acordou” mais.
Agora, a NASA anunciou que a sonda está, infelizmente, morta.

“Fizemos todos os esforços razoáveis de engenharia para tentar recuperar a Opportunity e determinamos que a probabilidade de receber um sinal é muito baixa para continuar os esforços de recuperação”, John Callas, gerente do projeto Mars Exploration Rover da NASA, comunicou à imprensa.

A missão

A tempestade de poeira provavelmente deixou uma camada de detritos muito espessa no painel solar, ou então atrapalhou o relógio interno do veículo. Agora, o fim da Opportunity é quase certo, já que a sonda não pode sobreviver às temperaturas mais extremas do inverno marciano sem aquecedores elétricos.
A missão durou 14 anos em operação na superfície de Marte – o maior período de tempo que qualquer robô construído por humanos passou explorando outro mundo. O fato é ainda mais incrível porque a Opportunity foi projetada apenas como uma missão de 90 dias. O “gêmeo” da Opportunity, um rover chamado Spirit, que também desembarcou em Marte em 2004, parou de operar em 2010.
Tanto Opportunity quanto Spirit fizeram algumas descobertas impressionantes, incluindo a presença de gesso formado a partir de água rica em minerais e de hematita, que sugerem que o planeta tinha um passado mais úmido, com líquido na superfície.
E, talvez mais importante, tanto Spirit quanto Opportunity ensinaram os engenheiros da NASA a melhor aterrissar e operar rovers em Marte. Essas lições servirão a gerações futuras de cientistas e talvez a exploradores humanos.

Fotos

Em seu tempo em Marte, Opportunity viajou mais de 45 quilômetros. Confira um mapa de sua jornada, superposto a um mapa de Nova York para perspectiva:

A sonda viu muitas coisas legais durante seu tempo no Planeta Vermelho, incluindo uma versão marciana de um eclipse solar, conforme as luas Deimos e Phobos atravessavam o sol. Aqui está Phobos em trânsito em 20 de setembro de 2012:


Esta imagem tirada pela câmera panorâmica a bordo da Opportunity mostra os restos da aterrisagem da sonda no Meridiani Planum, em Marte:

Marcas das rodas de Opportunity no terreno marciano:

Visão microscópica da superfície marciana:

Pequenas partículas que se formaram a partir do acúmulo de minerais e que sugerem que Marte costumava ter água corrente em sua superfície:

Redemoinho de poeira em Marte:


As dunas da Cratera Endurance, coloridas artificialmente para mostrar melhor sua geografia:

Por algumas semanas em 2005, a Opportunity ficou presa em uma duna, incapaz de se mover:

Braço robótico da sonda:

Vista panorâmica da Cratera Orion:

Panorama do cume Wharton Ridge:

Opportunity com uma ferramenta de análise de rocha estendida:

Sombra da sonda:


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Galáxia escura está em rota de colisão com a nossa Via Láctea

Por , em 25.11.2009
nuvem de smith uma galaxia escura
Nuvem de Smith: Uma galáxia escura
A vizinhança da Via Láctea pode ser mais agitada do que se imaginava: cientistas descobriram que uma nuvem de massa estimada em quase 1 milhão de sóis pode ser, na realidade, uma galáxia escura. Além disso, a formação, chamada de Nuvem de Smith, está vindo em direção à Via Láctea, e pode colidir com a nossa galáxia.
Em 2008, cientistas estadunidenses descobriram que a nuvem está a aproximadamente 8 mil anos-luz de distância da Via Láctea, e está se aproximando a uma velocidade de 240 quilômetros por segundo. Entretanto, os cientistas não têm certeza de quando o impacto irá ocorrer, pois astrônomos não conseguiram medir com precisão quando os gases da nossa galáxia irão diminuir a velocidade da Nuvem. Segundo especialistas, sua trajetória sugere que ela já teria passado pela nossa galáxia há mais de 70 milhões de anos.A Nuvem de Smith é formada principalmente por hidrogênio, tem 11 mil anos-luz de comprimento e 2.500 anos-luz de largura, o tamanho de uma galáxia-anã. Ela foi descoberta em 1963, mas só recentemente seu movimento em direção à nossa galáxia foi detectado. A Nuvem de Smith não se desintegrou durante seu movimento em direção à Via Láctea, que é muito maior.
Para ter sobrevivido durante este movimento, cientistas acreditam que ela tem uma massa muito grande, para ter gravidade suficiente para se manter unida. Cálculos de especialistas da Universidade de Sidney, da Austrália, indicam que ela pode ter até cem vezes mais massa do que era estimado.

As galáxias escuras são formações de nuvens sem estrelas, constituídas principalmente por hidrogênio e outras partículas. De acordo com Leo Blitz, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, simulações da formação de galáxias sugerem uma galáxia do tamanho da Via Láctea devem apresentar cerca de mil galáxias anãs. Segundo o especialista, algumas destas anãs podem não ter sido encontradas porque são galáxias escuras, mais difíceis de serem encontradas.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019


Vídeo estarrecedor de como a Terra será em um bilhão de anos


Ninguém pode dizer com certeza o que o futuro trará, mas esse vídeo resumiu todas as previsões apoiadas pela ciência que podemos razoavelmente fazer sobre como a Terra mudará nos próximos 1 bilhão de anos.
É muito improvável que alguém esteja por perto para ver a maioria dessas mudanças acontecer, então aproveite para ver aqui um mundo onde um supercontinente reina supremo, o Monte Everest não é mais a montanha mais alta em nosso planeta e o sol é muito mais quente.
Uma das previsões mais legais é a ideia de que, dois milhões de anos no futuro, seres humanos em diferentes planetas terão evoluído para espécies completamente diferentes que talvez não conheçam umas às outras. Em outras palavras, nós nos tornamos os alienígenas.
Pode soar um pouco exagerado, mas quando você realmente pensa sobre o quanto a Terra mudou mesmo desde que os antepassados ​​humanos evoluíram pela primeira vez na África, não é tão louco. Dentro da vida de nossa espécie, já vimos a ponte terrestre de Bering que ligava a Ásia à América do Norte desaparecer e os humanos andarem na Lua.
Para aqueles que não querem ver o vídeo, aqui estão alguns dos melhores momentos do que ainda está por vir:
Ano 10.000
Esqueça o bug do milênio, no ano 10.000, nossos dispositivos serão confrontados com o bug muito real dos 10.000 anos. Neste momento, todos os nossos softwares entram no ano com quatro casas decimais, então, quando atingirmos o ano 10 mil, a tecnologia não poderá mais codificar datas.
Se as tendências atuais da globalização continuarem, todos os traços genéticos humanos, como a pele e a cor do cabelo, serão distribuídos uniformemente em todo o mundo. Não haverá mais variação humana associada à região.
Ano 50.000
Toda a linguagem moderna deixará de ser reconhecível no ano 20.000, e por volta de 50.000, o planeta também começará a ficar diferente – as Cataratas do Niágara, por exemplo, terão uma erosão total em um lago gigante.
A Terra também entrará em outro período glacial, independentemente das atuais tendências do aquecimento global.
Ano 100.000
Todas as estrelas e constelações visíveis da Terra serão completamente diferentes.
Se chegarmos a Marte, podemos ter o transformado em uma “segunda Terra”
Ano 500.000
A Terra provavelmente será atingida por um asteroide de 1 km de diâmetro, a menos que de alguma forma evitemos isso artificialmente.
Ano 1 milhão
A Terra provavelmente experimentaria até o ano 1 milhão uma erupção supervulcânica grande o suficiente para espalhar 3.200 km3 de cinzas para a atmosfera – semelhante à super-erupção de Toba que quase eliminou a humanidade há cerca de 75 mil anos.
A nossa estrela vizinha Betelgeuse explodirá em uma supernova que será totalmente visível da Terra, mesmo durante o dia.
Ano 2 milhões
Se os humanos tiverem colonizado vários planetas, agora eles provavelmente terão evoluído para várias espécies diferentes, adaptadas ao seu próprio habitat. Eles podem não estar cientes das outras espécies humanas.
O Grand Canyon terá corroído em um vale ainda maior.
Ano 50 milhões
A África entrará em colisão com a Eurasia e fechará o Mar Mediterrâneo, gerando uma nova cordilheira de montanhas que poderia produzir uma montanha mais alta que o Monte Everest.
Ano 250 milhões
Todos os continentes na Terra terão se fundido novamente em um supercontinente que será mais ou menos assim:

Anos 500 a 600 milhões
Uma explosão mortal de raios gama ocorrerá dentro de 6.500 anos-luz da Terra, provocando uma extinção em massa.
A luminosidade crescente do Sol irá parar os movimentos das placas tectônicas, e os níveis de Co2 na atmosfera cairão dramaticamente. A fotossíntese C3 não será mais possível e 99% da vida vegetal atual na Terra morrerá.
Ano 800 milhões
Os níveis de dióxido de carbono continuarão caindo até o ponto em que a fotossíntese C4 não será mais possível. Oxigênio e ozônio desaparecerão da superfície da Terra, impossibilitando qualquer tipo de vida complexa.
Ano 1 bilhão
A luminosidade do sol vai ser 10% mais forte do que é hoje. A temperatura da Terra aumentará para 47ºC em média, o que transformará a atmosfera em uma estufa que fará evaporar os nossos oceanos. Bolsões de água líquida podem existir perto dos polos, e estes serão os últimos lugares da Terra capazes de conter vida.
É claro que já houveram muitas surpresas em toda a história da Terra e, sem dúvida, há muitas surpresas por vir. Isso é apenas uma amostra animadora em alguns aspectos e bastante assustadora em outros do que os próximos bilhões de anos podem trazer.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2019


Podemos finalmente saber o que causa a doença de Alzheimer



Um novo estudo americano pode finalmente ter descoberto a elusiva causa da doença de Alzheimer: Porphyromonas gingivalis, a principal bactéria da doença gengival crônica.
A má notícia é que doenças da gengiva afetam cerca de um terço da população. A boa é que um medicamento que bloqueia as principais toxinas da P. gingivalis já está em fase de testes clínicos, e pesquisas recentes indicam que pode parar e até reverter o Alzheimer.
A hipótese
A doença de Alzheimer é um dos maiores mistérios da medicina. A demência é hoje a quinta maior causa de morte em todo o mundo, e o Alzheimer constitui cerca de 70% desses casos.
No entanto, não sabemos o que o causa. A condição frequentemente envolve o acúmulo de proteínas chamadas amiloides e tau no cérebro. Logo, a principal hipótese era de que a doença surgia de algum desiquilíbrio nessas duas substâncias.
Só que as pesquisas realizadas nos últimos anos revelaram que as pessoas podem ter acúmulo de placas amiloides sem ter demência. Além disso, tantos esforços para tratar o Alzheimer moderando essas proteínas falharam que a teoria foi seriamente questionada.
Novas evidências indicaram que a função das proteínas amiloides poderia ser uma defesa contra bactérias, o que levou a uma série de estudos sobre as bactérias que poderiam estar envolvidas no Alzheimer. Foi assim que os pesquisadores descobriram que as que causam doenças nas gengivas pareciam ser um importante fator de risco para a condição.
P. gingivalis
Diversas bactérias, incluindo as envolvidas em doenças da gengiva, foram encontradas no cérebro de pessoas que tinham Alzheimer após sua morte.
No começo, os cientistas não sabiam se essas bactérias causavam a doença ou se simplesmente atingiam o órgão através de danos cerebrais causados por ela.
Estudos separados investigaram o papel da P. gingivalis e descobriram que:
·         A bactéria invade e infla regiões afetadas pelo Alzheimer;
·         Infecções da gengiva podem piorar os sintomas de Alzheimer em ratos;
·         A bactéria pode causar inflamação do cérebro semelhante à de Alzheimer, dano neural e placas amiloides em ratos saudáveis.
Essas evidências, vindas de laboratórios diferentes, todas convergem para sugerir que a P. gingivalisdesempenha um grande papel na doença.
O novo estudo
Um novo estudo da Cortexyme, uma empresa farmacêutica da Califórnia (EUA), encontrou as enzimas tóxicas que P. gingivalis usa para se alimentar de tecido humano, chamadas gengivinas, em 96% das 54 amostras de cérebro com Alzheimer que analisaram.
Os cientistas também encontraram as próprias bactérias em três cérebros com Alzheimer cujo DNA examinaram.
As bactérias e suas enzimas foram descobertas em níveis mais elevados nos indivíduos que sofriam de pior declínio cognitivo e tinham mais acúmulos de amiloide e tau.
A equipe ainda encontrou as bactérias no líquido espinhal de pessoas vivas com doença de Alzheimer, sugerindo que essa técnica pode fornecer um método há muito procurado para diagnosticar a doença.
O tratamento
Em outro experimento, a equipe da Cortexyme infectou ratos com P. gingivalis e observou que a bactéria levou a infecção cerebral, produção de amiloide, emaranhados de proteína tau e dano neural nas regiões e nervos normalmente afetados pela doença de Alzheimer.
O laboratório já havia desenvolvido moléculas que bloqueiam as gengivinas. Uma vez que os ratos foram tratados com elas, isso reduziu as infecções, interrompeu a produção de amiloide, diminuiu a inflamação cerebral e até curou neurônios danificados.
A equipe descobriu que um antibiótico que mata a P. gingivalis obteve resultados semelhantes, mas com menos eficácia, uma vez que as bactérias rapidamente desenvolveram resistência a ele. Não resistiram aos bloqueadores da gengivina, contudo.
Achamos a cura?
Infecções nas gengivas são muito mais comuns que a doença de Alzheimer. Pode ser que a condição ataque pessoas que acumulam gengivinas e danos no cérebro rápido o suficiente para desenvolver sintomas durante suas vidas.
A Cortexyme afirmou que seu melhor bloqueador de gengivina havia passado nos testes iniciais de segurança com humanos em outubro passado. No final deste ano, a companhia lançará um teste maior do medicamento, procurando P. gingivalis no líquido espinhal de pacientes e checando por melhorias cognitivas antes e depois da administração do bloqueador.
A empresa também planeja testá-lo contra as próprias doenças da gengiva. Outra equipe em Melbourne, na Austrália, desenvolveu uma vacina para P. gingivalis com esse fim, e os testes já se iniciaram. Se essa vacina para a doença da gengiva também for capaz de deter o Alzheimer, o impacto será enorme.
Um artigo sobre a pesquisa da Cortexyme foi publicado na revista científica

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

A estranha doença que transforma músculos em ossos

Por , em 16.06.2013
Em listas de condições médicas bizarras/assustadoras, a fibrodysplasia ossificans merece um lugar especial: músculos gradualmente se transformam em ossos e, conforme a doença evolui, a pessoa tem dificuldade não apenas de se mover, mas também de se alimentar e respirar.
Extremamente rara (acredita-se que haja 1 ou 2 milhões de casos atualmente, e só algumas centenas foram relatadas), essa condição é causada por uma mutação no gene ACVR1, que serve para produzir uma proteína que converte cartilagem em osso – um processo que, normalmente, ocorre de forma gradual e bastante limitada da infância à vida adulta.
Qualquer tipo de trauma físico em uma pessoa com fibrodysplasia ossificans pode fazer com que os músculos na região afetada comecem a ossificar. Esse processo também pode ser causado por doenças virais, como gripe.Em geral, o problema se manifesta ainda na infância, com o enrijecimento do pescoço e dos ombros e, infelizmente, não há cura conhecida (há uma proteína que interrompe a ossificação em ratos, mas falta testar em humanos), e qualquer intervenção cirúrgica pode agravar a situação. Até o momento, a única coisa que uma pessoa com fibrodysplasia ossificans pode fazer é tomar muito cuidado para evitar qualquer tipo de trauma físico.