quinta-feira, 7 de maio de 2015









6 coisas que as pessoas dizem fazer mal para saúde, que não são verdade



Publicado em 6.05.2015
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Hoje em dia, há muita pressão para que as pessoas sejam saudáveis, e o bombardeamento de informações pode levar a muitos equívocos sobre os alimentos e a ciência da nutrição em geral.
Muitos dos “fatos” que achamos serem verdadeiros na verdade são apenas boatos populares espalhados vigorosamente.
A lista abaixo tenta desmistificar alguns tópicos, mas a conclusão não é que estes alimentos são inerentemente bons ou ruins, e sim que é uma falha por parte de qualquer pessoa afirmar que sabemos com certeza que consumi-los é prejudicial para a nossa saúde.

1. Organismos geneticamente modificados não são seguros para comer

Isso não é verdade. A grande maioria dos cientistas (quase 90%), aliás, diz o contrário. A União Europeia financiou várias pesquisas e concluiu que os alimentos geneticamente modificados são seguros. O mesmo aconteceu com a Associação Médica Americana. O verdadeiro problema, ao que parece, é que poucas pessoas entendem o que eles realmente são. Todo milho, não apenas o tipo geneticamente modificado pela definição restrita de hoje, é tecnicamente geneticamente modificado – afinal de contas, em qualquer plantação, selecionamos os melhores grãos para cultivar, o que já é restringir e modificar o que crescerá naquela terra.

2. O aspartame causa câncer e é definitivamente ruim para nós

Nós não sabemos disso. O que sabemos com certeza é que até agora nenhum estudo encontrou conclusão semelhante. Pelo contrário, as pesquisas mostram um crescente consenso científico de que o aspartame não causa nenhum problema de saúde. No entanto, isso não significa que você deve abusar da substância. Só significa que você não deve temê-la em pequenas quantidades.

3. Nós comemos muito sal

Essa é uma declaração cada vez mais questionável. Sabemos, decisivamente, que comer muito sal é ruim para a saúde, especialmente para pessoas com pressão arterial elevada. Mas os cientistas não sabem realmente o que “muito sal” significa. A comunidade científica está tão dividida que muitos acreditam que uma pessoa típica saudável pode consumir até 6.000 miligramas por dia. Para colocar isso em perspectiva, as diretrizes dietéticas americanas atuais dizem que devemos consumir no máximo 2.300 miligramas por dia, sendo que os americanos consomem cerca de 3.500 miligramas por dia.

4. O colesterol é ruim para você

Durante anos, a medicina convencional nos disse que os níveis elevados de colesterol contribuem para doenças cardíacas e, como resultado, os médicos têm instruído seus pacientes a manter esses níveis baixos a praticamente qualquer custo. Estudos recentes, no entanto, demonstraram que esta abordagem é altamente falha. Estávamos tão errados sobre o assunto que, depois de 40 anos, recentemente o governo dos EUA mudou suas orientações dietéticas advertindo sobre as consequências de comer alimentos com muito colesterol.

5. Devemos parar de comer glúten

Muitas pessoas acreditam que o glúten engorda ou faz mal para a saúde, e tentam eliminá-lo de sua dieta. Isso só é interessante para quem sofre de doença celíaca ou é alérgico a glúten – certamente uma pequena percentagem da população. No geral, não é necessário deixar de comer absolutamente nada com glúten, pois não há evidências de que nos beneficiaríamos disso.

6. Alimentos integrais não engordam

Alimentos integrais são mais saudáveis por serem ricos em fibras e vitaminas, que contribuem para a saciedade e melhoram o funcionamento do intestino. No entanto, se consumidos em grandes quantidades, podem engordar. Optar por pão integral ao invés do branco ajuda a emagrecer só se, de uma maneira geral, essa troca alimentar te ajudar a comer menos. Se você continuar comendo a mesma quantidade de pão e de outros alimentos no seu dia a dia, provavelmente não vai perder peso porque ambos têm a mesma quantidade de calorias.

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